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Postada por: Jr Lopes dia 02/11/2018
Índice Geral de Desempenho Industrial de MS fica positivo pelo 4º mês consecutivo
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Foto: Divulgação


O IGDI (Índice Geral de Desempenho Industrial) de Mato Grosso do Sul, que foi criado pelo Radar Industrial da Fiems e é calculado com base nas pesquisas de Confiança e Sondagem Industrial, foi positivo em setembro, sendo o 4º mês consecutivo em que fica acima da linha divisória dos 50 pontos. Em setembro, o Índice alcançou 53 pontos, indicando um ligeiro recuo quando comparado com o mês de agosto.

 

Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, na passagem entre os dois meses, as variáveis de avaliação apresentaram o seguinte desempenho: aumento de 3,5 pontos percentuais na participação das empresas que contrataram, igualdade na participação das empresas com produção crescente ou estável e queda nos índices de confiança, intenção de investimento e utilização da capacidade instalada com reduções de 0,2 ponto, 2,5 pontos e 1 ponto percentual, respectivamente.

 

Ele ressalta que, no comparativo com o mesmo mês de 2017, quatro das cinco variáveis apresentaram resultados inferiores, o que sugere uma redução no ritmo de expansão quando comparado com o mesmo intervalo do ano passado. “Condição que pode estar associada a eventos que impactaram o ambiente produtivo mais recentemente como a greve dos caminhoneiros, aumento das pressões inflacionárias decorrentes das elevações do dólar e do preço dos combustíveis e, claro, das incertezas derivadas do atual processo eleitoral”, relatou.

 

Ezequiel Resende pontua que, mesmo assim, com todos os resultados consolidados, o IGDI permanece acima dos 50 pontos, lembrando que o Índice é considerado negativo quando fica abaixo dos 50 pontos. “O fato de IGDI estar acima da linha divisória dos 50 pontos indica que, na média geral, o desempenho em setembro continuou positivo, segundo a percepção dos empresários respondentes”, explicou.

 

O Índice

O IGDI reflete a percepção do empresário em relação ao desempenho apresentado pela atividade industrial. “Na elaboração, foram selecionadas cinco variáveis - emprego, investimento, produção industrial, utilização da capacidade instalada e confiança – e todas com peso de 20% na composição do Índice”, detalhou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems.

 

No caso do emprego na indústria, o IGDI utiliza o percentual de estabelecimentos que aumentaram o número de empregados, enquanto na parte de investimento o Índice leva em consideração a intenção de investimentos para os próximos seis meses. Já da produção é usado o percentual de indústrias com a produção estável ou crescente, da utilização da capacidade instalada se pega o percentual médio e da confiança a base é o ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial).

 

O IGDI Fiems contou com a avaliação, validação e auxílio técnico do professor-doutor Leandro Sauer, da Escola de Administração e Negócios e do Programa de Pós-Graduação em Administração (Mestrado e Doutorado) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (ESAN/UFMS). “O professor é matemático com atuação na utilização de métodos quantitativos em economia e tem comprovada experiência na elaboração e uso de indicadores sintéticos”, reforçou o economista.


Fonte: Fiems







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