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Postada por: Andrey Vieira dia 11/05/2011
Bagaço da cana-de-açúcar vira artesanato em Naviraí
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Autoridades prestigiaram o encerramento da Oficina (Foto: Divulgação)


Moradoras de Naviraí tem agora uma nova opção para o aumento da renda familiar. Na última semana a Fundação de Cultura da prefeitura da cidade em parceria com a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, realizou a Oficina de Aproveitamento do Bagaço da Cana, voltada para a prática do artesanato. Ao todo 12 mulheres de Naviraí concluíram o curso que durou 10 dias tendo como uma carga horário de 50 horas.


O curso apresentou todas as etapas do processo de produção artesanal com bagaço de cana, que vai desde a fase de higienização, passando pela extração da celulose até a finalização com a secagem da fibra. Após este processo as concluintes do curso aprenderam o manuseio para construção de artesanatos. No final da Oficina as participantes receberam o certificado de conclusão e futuramente a carteira de artesã, podendo assim participar de exposições por todo o país. Dentre os objetos construídos com o bagaço da cana se destacaram – capas para cadernos e agendas, convites e enfeites domiciliares e escritórios.


Participaram do encerramento do curso o prefeito de Naviraí Zelmo de Brida, a gerente de Desenvolvimento de Atividades Artesanais da Fundação Cultural de MS Arlete Barboza Vilela, o vereador Léo Matos presidente do Conselho Municipal de Cultura do município, a superintendente da Fundação Cultural de Naviraí Joana da Silva e outras autoridades municipais.


Segundo Joana da Silva os artesanato produzido pelas novas artesãs serão apresentados na Fejuanav no próximo mês. Para o prefeito Zelmo este inovador processo de transformar o bagaço da cana em artesanato melhora a qualidade de vida oferecendo uma renda extra as famílias e pela importância de se tratar de um produto reciclável. “Isto é um motivo a mais para nós continuarmos investindo na cultura”, ressaltou o prefeito.


Arlete Barboza que representou Américo Calheiros (Presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul) revelou que a escolha de Naviraí se deve pela quantidade existente da matéria prima na cidade e principalmente pela empenho do poder público para a realização da oficina. “Quando o município se une para a realização de algo tudo acontece. O exemplo está aqui com a participação do prefeito, vereadores e gerentes. Todos estão de parabéns”, disse.


Fonte: Assessoria







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