A ong Gebio, Ministério Público Estadual, Universidade Estadual, dentre outros órgãos, estão elaborando um relatório técnico sócio-ambiental com o intuito de somar ao projeto apresentado pelo vice-prefeito Ronaldo Botelho ao MPE.

O promotor de Justiça, Luiz Camacho Terçariol, Juarez André de Medeiros (Frigorífico JBS), Heatclif Horing e Claudenice Faxina Zucca (Gebio), Glaucia Almeida de Morais (UEMS), membros da comissão e coordenadores do Projeto Touro-Tarumã, estiveram reunidos no Ministério Público e deliberaram sobre a necessidade de constar no mesmo a necessidade de apresentar dados de análises técnicas e outras possíveis alterações.

Para tanto, será necessário entrar em contato com as entidade UEMS, Finav, Gebio e, possivelmente o Crea, para apresentação de pareceres recomendados.

A comissão acha louvável a preocupação do município em revitalizar o Córrego, porém, tem a preocupação com os seguintes pontos do projeto apresentado pelo município: falta de estudo de vazão do Córrego e dissipadores de energia, proposta de canalização das nascentes e áreas de várzea, supressão da vegetação existente, impermeabilização do solo e construção de autovia dentro da área de preservação permanente (15 metros do curso d´água), aterramento e nivelamento das margens do córrego, etc.

O Gebio disse que o principal objetivo deste grupo de trabalho é garantir que a biodiversidade do córrego seja protegida e que o mesmo cumpra o papel de corredor ecológico, ao mesmo tempo que deixa de criar futuras áreas de risco em APP, evitando-se calamidades, a exemplo do que ocorreu no Rio de Janeiro.

Fonte: Assessoria