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Postada por: Andrey Vieira dia 19/03/2011
No Brasil, Obama diz que EUA estão prontos a agir com urgência na Líbia
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O presidente dos EUA, Barack Obama, disse neste sábado (19) que o consenso sobre uma ação militar na Líbia é "forte", que o povo líbio deve ser protegido e que os EUA estão prontos a agir.


"Nosso consenso é forte, e nossa resolução é clara", disse ele em discurso ao lado da presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto.


"O povo da Líbia deve ser protegido e, na ausência do fim imediato da violência contra civis, nossa coalizão está preparada para agir e agir com urgência."


Depois de vários dias de árduas negociações, o Conselho de Segurança da ONU aprovou na noite de quinta-feira uma resolução autorizando o uso da força militar contra as tropas do ditador Muammar Kadhafi, que reprime violentamente uma revolta popular contra seu governo de quase 42 anos.


O Brasil, que é membro rotativo do Conselho de Segurança, absteve-se de votar essa resolução.


Conselho de Segurança
Obama disse que sua visita ao Brasil é uma "oportunidade histórica", afirmou que os EUA vão trabalhar junto com o paísl para a reforma do Conselho de Segurança da ONU, mas não citou diretamente a aspiração brasileira de uma vaga permanente no conselho, citada pouco antes pela presidente Dilma Rousseff.


Obama agradeceu à presidente Dilma pela recepção e disse que o fato de o Brasil ser sua primeira parada na visita à América Latina não é um acaso.


Ele citou o "crescimento extraordinário" do Brasil, celebrou o fato de o país ter saído da ditadura para a democracia e também a ascenção social criada pela distribuição de renda.


Obama afirmou que os EUA apoiam o crescimento econômico brasileiro.


Ele disse que a visita é uma "oportunidade histórica" para colocar EUA e Brasil na rota do crescimento.


Obama disse que o Brasil é o um dos principais parceiros comerciais dos EUA, mas que "há muito a fazer".


O presidente lembrou que os dois países vão anunciar uma série de acordos, também na área de ciência e tecnologia.


Ele disse que as empresas americanas devem ter um papel na criação de infraestrutura para a Copa do Mundo do Brasil e também citou a cooperação no pré-sal.


Ele lembrou da atuação humanitária de EUA e Brasil em crises humanitárias como a do Haiti e também citou a participação do país no Conselho de Direitos Humanos da ONU.


Fonte: G1







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