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Postada por: Redação/A.V dia 03/10/2010
Sem fantasia e cantando 'Florentina', Tiririca vota em SP e diz que não esperava repercussão
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Francisco Everaldo Oliveira Silva, o Tiririca, vota em São Paulo sem a fantasia de palhaço (Fotoo: FolhaPress)


Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca (PR), votou por volta das 9h deste domingo na região da Aclimação, em São Paulo. Sem a fantasia de palhaço, ele disse que não esperava que a candidatura tivesse tanta repercussão.


Questionado sobre o que teria de concreto para fazer no Congresso, ele respondeu: "de concreto, só cimento".


O candidato disse que não usou a fantasia hoje para evitar repercussão, mas não adiantou. Ele foi cercado por muitas pessoas no colégio e precisou ser escoltado por dois policiais militares.


Ao sair, Tiritica cantou trechos de Florentina", sua música mais famosa.


INVESTIGAÇÃO


No último dia 27, em nota, a Procuradoria Regional Eleitoral em São Paulo negou a possibilidade de impugnação da candidatura do palhaço Tiririca, mas informou que estava tomando as "medidas necessárias" para apurar os indícios de que o candidato a deputado federal não sabe ler nem escrever.


"Tendo em vista matéria da 'Época' desta semana sobre eventual falta de condição de elegibilidade [analfabetismo] do candidato a deputado federal por São Paulo, Francisco Everardo Oliveira Silva, conhecido como 'Tiririca', a Procuradoria Regional Eleitoral em São Paulo esclarece que o procedimento de registro do candidato transitou em julgado em 19 de agosto e, por isso, não há possibilidade de impugnação ou desconstituição de sua candidatura neste momento."


A revista cita a Constituição, em que os analfabetos são inelegíveis e, portanto, não podem se candidatar e receber votos. Por lei, os candidatos são obrigados a apresentar à Justiça Eleitoral um comprovante de escolaridade. Na ausência de comprovante, devem demonstrar capacidade de ler e escrever. Para registrar sua candidatura a deputado federal, Tiririca apresentou ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo uma declaração em que ele afirma que sabe ler e escrever. Essa declaração, segundo as normas legais, deve ser escrita de próprio punho.


Fonte: Folha







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