Média obtida nesta safra deve superar a média histórica da região e ficar entre 70 e 75 sacas por hectare (Foto: Jr Lopes)

A colheita do milho safrinha iniciada no dia 26 de julho nas propriedades rurais de Naviraí e Itaquiraí, atingiu no início desta poço mais de 40% da área colhida dos 40 mil hectares que foram plantados na safra atual.

Entre o dia 26 de julho e 1° de agosto foram colhidos 5%. De 2 a 8 de agosto mais 4%, chegou aos 25% no início da última semana e nesta terça-feira (24) já estava em 41% da área colhida.

De acordo com o Departamento Agronômico da Copasul (Cooperativa Agrícola Sul Matogrossense) houve um pequeno atraso na colheita devido a chuva constada na região entre os dias 1° e 18 de julho, quando as chuvas atingiram 82mm.

Outro fator que também contribuiu para o atraso foi o frio dos últimos dias. No entanto o atraso não é tão considerável e não deve influenciar na produtividade do milho.

Especialistas estimam que a média a ser colhida nesta safra fique entre 70 e 75 sacas por hectare, superando a média histórica na região que tem sido de 60 a 65 sacas por hectare. Com ¼ de área colhida, os produtores estão colhendo até o momento 70 sacas em média por hectare.

O Departamento Agronômico da Copasul estima que o ápice da colheita será entre segundo e sábado da próxima semana. A produtividade constatada na safra do ano passado foi de 2.580 quilos por hectare, considerada abaixo do previsto, sendo que um dos fatores que influenciaram para a queda no rendimento foi a estiagem constatada na região.

Para a safra a safra atual o rendimento médio previsto inicialmente era de 4.200 quilos por hectare, exatamente as 70 sacas que estão sendo colhidas em média por hectare.

Preço

A saca do milho fichou a semana sendo comercializada ao preço (bruto) de R$ 14,11, praticamente o mesmo preço constatado nesta mesma época no ano passado, quando o preço estava em R$ 13,59.

O milho safrinha é semeado logo após a colheita da soja, de fevereiro a meados de março, com a finalidade de diminuir os riscos de perdas de rendimento pela falta de chuvas durante o ciclo da cultura e as baixas temperaturas que ocorrem em junho e julho.

Fonte: Jr Lopes