Paulo Hamilton
As eleições estão se aproximando, e com isso teremos que ir às urnas para escolhermos nossos futuros representantes. Em outubro votaremos para Deputado Estadual, Deputado Federal, Senador , Governador do Estado e Presidente da República, e conforme as eleições se aproximam vamos conhecendo diversas opções de cargos em disputa.
Mas como confiar nosso voto a alguém diante do quadro político que o país enfrenta hoje, essas são as maiores perguntas da população em geral.
Sempre exerci há muitos anos o dever cívico de comparecer à minha seção eleitoral na Escola Estadual “Juracy Alves Cardoso” e confiantemente depositar (ou digitar) meu voto ao candidato mais confiável, segundo a minha opinião.
Em algumas eleições perdi meu voto, pois o meu escolhido não foi eleito. Outras, mesmo o votado sendo eleito, acho que também perdi.
Mas também nunca, na época, dei muita importância às propostas eleitoreiras bem como nunca analisei a fundo a competência, o caráter e o passado do candidato que me convenceu.
Agora vai ser diferente:
Nesta eleição vou VENDER MEU VOTO A PRAZO!...
Calma... Não estou cometendo nenhum crime. Antes de me decidir, farei uma profunda análise do dito cujo (ou ditos cujos) sobre sua vida pessoal, social, comercial e sobretudo POLÍTICA para saber se realmente são bons pagadores de promessas!
Convencido e decidido, venderei meu voto e quero receber, mesmo que seja a longo prazo, o alto valor do meu e dos demais eleitores em SERVIÇOS PÚBLICOS DE QUALIDADE, seja no campo social (geração de empregos e rendas), da Saúde, Segurança, Educação, Cultura, Infra-Estrutura (transportes, saneamento, habitação,etc. etc. etc...) e por aí vai.
Como pode ver candidato, se eleito sua dívida para comigo será enorme, E VOU COBRAR... É UM DIREITO MEU!!!
E para que não fique nenhuma dúvida em relação à palavra VENDO, quero dizer que não voto e jamais votei em troca de favores pessoais, seja lá qual for, inclusive dinheiro.
Dinheiro eu recebo pelo meu trabalho.
É pouco.
Mas é honesto.
Um abraço fraternal a todos.
(Paulo Hamilton professor aposentado em Naviraí e colaborador do Naviraí Diário)
Fonte: Paulo Hamilton