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Postada por: Jr Lopes dia 20/08/2009
Indústria de transformação é o principal gerador de empregos no MS
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Setor apresenta o 4º maior saldo de empregos criados em 2009 (Foto: Divulgação)


Apesar de registrar o fechamento de 159 vagas de trabalho no mês de julho, no ano a indústria de transformação ainda é o principal setor econômico na geração de empregos em Mato Grosso do Sul.
Conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems com base nos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho e Emprego.
No acumulado do ano, ainda conforme o Radar da Fiems, esse segmento foi responsável pela criação de 5.146 vagas ou 40,3% do total de 12.759 empregos formais criados no Estado em 2009, enquanto a agropecuária gerou no ano 4.242 postos de trabalho e o setor de serviço criou 4.033 vagas.

Segundo o Radar da Fiems, em uma comparação com as demais Unidades da Federação constatou-se que a indústria de transformação em Mato Grosso do Sul apresenta o 4º maior saldo de empregos criados em 2009, perdendo apenas para Goiás, Paraná e Ceará.

Já no que diz respeito à variação relativa sobre o estoque de empregos formais existentes no setor o Estado continua com a 2ª maior variação (7,37%), ficando atrás apenas de Goiás.

Geral

No geral, Mato Grosso do Sul apresentou em julho saldo líquido de menos 54 postos de trabalho após duas elevações sucessivas. Contudo, apesar da acomodação verificada, gerando um resultado negativo, o saldo obtido revela um movimento menos acentuado quando comparado com aqueles obtidos em igual mês para os últimos anos.

Em julho de 2007 e 2008, os saldos líquidos haviam sido 1.674 e 948 negativos, respectivamente. Adicionalmente, o comportamento do emprego formal mês a mês em Mato Grosso do Sul, aponta que esse fenômeno é relativamente comum para o período nos últimos anos. Podendo indicar, portanto a existência de um componente sazonal.

Assim, mesmo diante da retração observada em certa medida comum para o mês e dada à magnitude das retrações ocorridas em anos anteriores, especialmente em 2008, quando em julho ainda não se sentiam os efeitos da crise internacional de modo mais acentuado na economia brasileira, o resultado de julho de 2009, menos severo que dos anos anteriores, pode sinalizar o delineamento de um cenário mais favorável para o período seguinte, normalmente marcado por uma aceleração na geração de novos postos até o mês de outubro.


Fonte: Fiems







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