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Postada por: Jr Lopes dia 28/06/2010
Presa estrangeira com droga em pneus de suporte de malas
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Peças escondiam 1,29 kg de cocaína (Foto: PF/Divulgação)


A Polícia Federal (PF) prendeu na noite de ontem (27), no aeroporto Augusto Severo, em Parnamirim, região metropolitana de Natal (RN), uma comerciante cabo-verdiana de 25 anos que tentava embarcar para Portugal levando 1,29 kg de cocaína pura escondidos nos pneus de um suporte para malas.


Segundo a PF, a prisão ocorreu quando agentes de Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) realizavam uma fiscalização de rotina. A comerciante seguiria para Cabo Verde, via Lisboa, e, ao ser abordada, apresentou-se extremamente nervosa, embora estivesse com a documentação em ordem.


Os policiais solicitaram que a mulher abrisse sua bagagem para uma revista, mas nada de anormal foi encontrado, apesar de a comerciante continuar visivelmente inquieta, segundo a PF. Foi então que um dos policiais decidiu acionar a válvula de pressão dos pneus do suporte de malas que ela carregava e constatou-se que as peças não continham ar.


Os pneus foram perfurados e deles saiu um pó branco. Após a realização de testes, foi confirmado que a substância era cocaína. A mulher foi presa em flagrante e levada para a Superintendência da PF.


Durante o seu interrogatório, a suspeita disse que, embora resida em Cabo Verde, já morou por mais de um ano em São Paulo e algumas vezes retorna àquela cidade para fazer compras. No último dia 27, ela teria conhecido uma pessoa que não recorda o nome e esta teria lhe feito uma proposta para que levasse a droga para o seu país de origem. Como estava passando por dificuldades financeiras, resolveu aceitar a proposta, mesmo não sabendo quanto ganharia ao entregar a droga no exterior.


A suspeita afirmou ainda que recebeu as malas do seu contratante em um hotel de São Paulo já com as drogas escondidas e não sabia onde estavam os entorpecentes. Enquadrada na Lei 11.343/06, a mulher encontra-se provisoriamente recolhida sob custódia da Polícia Federal à disposição da Justiça e, caso venha a ser condenada, poderá pregar até 15 anos de prisão.


Fonte: Terra







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