Mesmo com maiores riscos de acidentes e roubos do que os carros, apenas 2% das motocicletas que circulam no país estão cobertas por seguro. O que assusta os motociclistas brasileiros é o valor das apólices, que podem passar dos 30% do valor do veículo.

"O preço do seguro depende da probabilidade de sinistros, principalmente acidentes e roubos. No caso de motos, o índice de roubos é muito alto – chega a ser de quatro a cinco vezes maior do que o índice de carros”, explica Marcelo Goldman, especialista em seguros.

Entre as apólices mais caras, estão as de modelos de 125 cc e 150 cc. No caso de esportivas e modelos off-road, o risco é considerado menor. Ainda assim, é difícil achar um seguro viável. Uma Harley, por exemplo, tem apólice de R$ 883 em uma seguradora e R$ 1.993 em outra. A de uma Hornet pode variar entre R$ 5 mil e R$ 11 mil.

Os seguros mais em conta são os das scooters, cerca de 15% do valor do veículo. “A utilização é totalmente diferente. É mais como um transporte, um lazer, diferente da motocicleta 125, 150, que é uma ferramenta de trabalho”, diz o piloto Leandro Mello.

Com a opção de planos mais atraentes, os motociclistas estão partindo para os rastreadores, cerca de 90% mais baratos do que um seguro. São cerca de R$ 1 mil no aparelho e mensalidade de, em média, R$ 60.

Fonte: G1