Faltam 30 dias para o início oficial da campanha. Entre os dias 20 e 30 de julho os partidos devem homologar as alianças e candidaturas. Em Mato Grosso do Sul os candidatos vão disputar os votos de 1.649.128 eleitores, segundo estatísticas do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS).

Os números revelam que 51,26% dos eleitores são do sexo feminino. Apesar de representar uma grande parcela do eleitorado, no entanto, a expectativa de participação das mulheres deve ficar no âmbito da cota assegurada pela legislação eleitoral.

Na disputa majoritária, duas mulheres já foram confirmadas – Maria Antonieta Trad, suplente do deputado Waldemir Moka, pré-candidato ao Senado na chapa encabeçada pelo governador André Puccinelli (PMDB), e Gilda Maria Gomes dos Santos, suplente do pré-candidato ao Senado na chapa liderada pelo ex-governador Zeca do PT.

Faltam poucas definições no quadro da disputa majoritária. André Puccinelli disputa a reeleição e o ex-governador Zeca do PT tenta voltar ao Parque dos Poderes. Os dois principais candidatos, no entanto, ainda costuram suas chapas. Puccinelli já escolheu vice (ex-prefeita Simone Tebet), mas ainda espera a definição de Murilo Zauith (DEM) para fechar o segunda vaga ao Senado.

Já o ex-governador Zeca do PT, embora tenha definido as duas candidaturas ao Senado – Delcídio, à reeleição, e Dagoberto Nogueira (PDT) -, ainda não encontrou seu vice. Após essa costura é que serão feitos os acordos para os cargos proporcionais – deputados federais e estaduais. Delcídio também busca o suplente.

Zeca do PT pode definir o vice nesta próxima sexta-feira, durante encontro do partido em Dourados. Ele diz preferir um vice de Dourados, considerando o “peso político e a importância econômica”. Em entrevista à Grande FM, ele mencionou os nomes do ex-deputado Humberto Teixeira (PDT), o ex-prefeito José Elias Moreira e o professor Cláudio Freire (PSB).

Alianças

Em relação à coligações, o arco liderado pelo ex-governador André Puccinelli tem mais representação na Câmara e, por isso, deve ter o maior tempo na propaganda eleitoral obrigatória no rádio e televisão. Estão na órbita do PMDB o PR, PSDB, DEM e PPS, com chances de atrair ainda o PTB.

Já a aliança em torno de Zeca do PT atraiu apenas uma legenda forte, o PDT. Muitos partidos nanicos vão se juntar ao PT, como PSB, o PV, o PcdoB e PMN. Além de Zeca e Puccinelli, as eleições de outubro poderão contar com outros candidatos a governador de menor densidade eleitoral: Ney Braga, pelo PSOL.

Calendário Eleitoral

10 de Junho - Data a partir da qual é permitida a realização de convenções destinadas a deliberar sobre coligações e escolher candidatos a presidente e vice-presidente da República, governador e vice-governador, senador e respectivos suplentes, deputado federal, estadual ou distrital (Lei nº 9.504/97, art. 8º, caput ).

Início do período de 10 a 30 de junho de 2010, dependendo do dia em que os partidos políticos ou coligações escolherem seus candidatos, é vedado às emissoras de rádio e de televisão transmitir programa apresentado ou comentado por candidato escolhido em convenção (Lei nº 9.504/97, art. 45, § 1º).

Data a partir da qual os feitos eleitorais terão prioridade para a participação do Ministério Público e dos juízes de todas justiças e instâncias, ressalvados os processos de habeas corpus e mandado de segurança (Lei nº 9.504/97, art. 94, caput ).

Início do período para nomeação dos membros das mesas receptoras para o primeiro e eventual segundo turnos de votação (Resolução nº 21.726/2004).

Último dia para fixação, por lei, dos limites de gastos de campanha para os cargos em disputa, observadas as peculariedades locais (Lei 9.504/97, art. 17-A).

Fonte: TV Morena