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Postada por: Jr Lopes dia 18/03/2010
Haitianos são flagrados no MS entrando ilegalmente no Brasil
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Policiais rodoviários federais flagraram na madrugada de hoje outro grupo, de seis haitianos, entrando ilegalmente em território brasileiro via Bolívia.


Conforme nota da PRF, dois homens, três mulheres e um menino viajavam em dois táxis, abordados no posto de fiscalização de Miranda, na BR-262. Quatro passageiros estavam em um veículo Pálio, de placas HRO-2808, de Corumbá e outros dois em um Uno, de placas HRE3183, também de Corumbá.


Um dos haitianos falava espanhol e explicou que estavam pagando, cada um, US$ 200,00 para que os taxistas os levassem de Puerto Suarez, na Bolívia, a Corumbá, percurso de 250 quilômetros.


O objetivo do grupo era chegar em Goiânia (GO). Os haitianos foram levados para a sede da Polícia Federal, em Campo Grande.


Ontem (17)no fim da tarde um grupo com oito haitianos também foi flagrado em um hotel em Miranda, em ação conjunta entre a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Civil da cidade.


Segundo a PRF, os taxistas confirmaram que há vários haitianos na fronteira com a Bolívia que têm intenção de entrar no Brasil.


A PF informou que os haitianos vão aguardar em Campo Grande, presos, até que seja feito contato com a embaixada do Haiti no Brasil e providênciada a deportação.


Na segunda-feira sete haitianos foram flagrados em Corumbá com 2,5 toneladas de produtos importados e acabaram deportados no mesmo dia. O grupo também havia entrado pela fronteira com a Bolívia.


Peregrinação


Os haitianos têm percorrido o mundo depois de terremoto em janeiro, que devastou o País.


Quase dois meses depois do tremor, de 7,2 graus na escala Richter, a estimativa é de 1 milhão de pessoas ainda permanecem desalojadas no Haiti, que continua dependendo de ajuda internacional.


Agências internacionais falam em cerca de 600 mil que migraram para as províncias mais distantes do epicentro do tremor. Algumas cidades chegaram a ter sua população duplicada, o que complica ainda mais a situação tensa e de desabastecimento.


Fonte: CG News







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