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Postada por: Jr Lopes dia 23/08/2017
Comissão que acompanha obras da BR-163 comemora retomada de duplicação
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Reunião ocorreu na Sala da Presidência (Foto: Rachid Waqued/ALMS)


Deputados, prefeitos e representantes do Executivo, do Comércio e Indústria unem esforços para a continuidade das obras de duplicação da BR-163, em Mato Grosso do Sul, objeto de concessão à empresa CCR MSVia, para a duplicação e obras em 806 quilômetros, que cortam o Estado de Norte a Sul, entre Sonora e Mundo Novo.

 

Nesta terça-feira (22/08), na Sala da Presidência, os deputados Junior Mochi (PMDB), Zé Teixeira (DEM), Amarildo Cruz (PT), Felipe Orro (PSDB), Coronel David (PC), João Grandão (PT), Onevan de Matos (PSDB), Professor Rinaldo (PSDB), Antonieta Amorim (PMDB), Mara Caseiro (PSDB), Beto Pereira (PSDB), Paulo Corrêa (PR), Maurício Picarelli (PSDB) e Eduardo Rocha (PMDB) receberam o diretor-presidente da CCR MSVia, Roberto de Barros Calixto, para explicar sobre a retomada das obras que estavam paradas desde abril deste ano, quando a empresa protocolou junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) um pedido de revisão contratual para com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Caixa Econômica Federal (CEF).

 

“Do total, já foram feitas obras em quase 140 quilômetros de via, com investimento de mais de R$ 1 bilhão. Agora retornamos após a publicação da Medida Provisória das Concessões pelo Governo Federal, que deu uma regulamentação jurídica às empresas que investem nas vias e amplia o prazo de término das obras de cinco para 14 anos”, explicou Roberto Calixto. Também foram recuperados 333 quilômetros de pavimento e foram instaladas novas sinalizações e serviços de atendimento ao usuário. O fluxo de veículos em julho de 2017 somou um total de 1.529.741.

 

Segundo o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Junior Mochi (PMDB), a comissão fará esforços para se reunir junto à ANTT para discutir a revisão do contrato. “Com a Medida Provisória já podemos comemorar que teremos a retomada da obra a todo o vapor, pois gera muitos empregos diretos e indiretos ao Estado, mas ainda terá que ser discutido a repactuação da concessão”, disse Mochi.

 

Representando os prefeitos, o prefeito de Rio Verde do Mato Grosso, Mario Kruger (PSC), disse que os gestores municipais estão preocupados caso a obra não termine e defendeu a cobrança do pedágio. “A nossa expectativa é grande para a continuidade das obras, que geram muito movimento e emprego. Quanto ao pedágio, as cidades arrecadam ISS [Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza] e isso reverte em investimentos para a população também. Hoje estamos recebendo em torno de R$ 140 mil, mas com a obra em movimento seriam de até R$ 300 mil ao município”, finalizou.


Fonte: Agência Brasil







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