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Postada por: Andrey Vieira dia 03/12/2009
Carro atinge árvore, quebra calçada e revolta família
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Acidente ocorreu na rua Amazonas, entre a Rui Barbosa e 13 de Maio (Foto: Simão Nogueira)


Uma pick-up Saveiro preta arrancou nesta madrugada uma árvore da frente de uma residência, em acidente na rua Amazonas, entre a Rui Barbosa e 13 de Maio, no bairro São Francisco.


A forma como a Polícia atuou no caso, revolta da moradora Seydi Gomes da Silva, de 60 anos, que teve parte da calçada destruída e perdeu a árvore com a colisão.


A ocorrência, segundo ela, nem sequer foi registrada, e a moradora só ficou sabendo do acidente quando o carro já era retirado pelo guincho.


Pelas marcas no local, o motorista desceu pela Amazonas, perdeu a direção e bateu na árvore de pequeno porte.


Na calçada, a mureta de proteção ficou destruída e restos do veiculo foram parar no jardim da dona de casa. Apesar do estrago, durante o atendimento ao acidente, policiais da Ciptran (Companhia de Policiamento de Trânsito), não informaram a moradora do ocorrido.


“Ninguém se preocupou em tocar o interfone e me chamar. Eles simplesmente foram embora”, disse indignada contando que ao entrar em contado com a Polícia foi informada que para registrar um boletim de ocorrência terá que pagar pela guia.


“Então acontece um acidente na frente da minha casa, ninguém me avisa e eu ainda tenho que pagar para conseguir registrar o BO?”, questionou.


Recém operada, Seydi dormia na hora do acidente ocorrido às 4h50 e não ouviu nenhum barulho. “Os medicamentos que tomo deixaram meu sono mais pesado”.


O impacto da batida chamou a atenção de moradores vizinhos que afirmaram terem visto o condutor sem ferimentos no local. “Ele foi atendido pelo Bombeiros, mas logo depois andou para um lado e outro”, disse uma moradora que preferiu não se identificar.


A filha da dona de casa, Juliana Gomes, que também estava no imóvel disse que a família se deu conta do ocorrido quando a caminhonete já saia do local em cima do caminhão guincho. “Quando eu vi o guincho tava dando ré e saído daqui”.


“Um homem veio falar comigo e disse que o filho era quem conduzia, mas não me informou o nome do condutor e a placa do carro. Segundo ele, o documento havia se perdido no acidente".


Entre os estilhaços do carro, Juliana encontrou um comprovante de pagamento de cartão com a data de 03/12/09 às 2h36. O endereço do bilhete era de uma distribuidora de bebidas que fica na avenida Fernando Correia da Costa, no valor de R$ 6.


“O que nos queremos saber é com quem vai ficar esse prejuízo. Se fosse um Patrimônio Público, a Polícia teria gerado a multa no momento do acidente, mas como é de particular nos é que temos que pagar”.


Conforme Juliana, no local é comum acidente por excesso de velocidade e que fato como o de hoje ocorreu há cerca de um mês em uma escola próxima dali. “Um carro entrou dentro de uma escola e destruiu a frente”.


Resposta - Na versão da Ciptran, o registro do acidente foi feito, mas o número do B.O não foi informado ao Campo Grande News.


A Companhia explica que a dona de casa não foi avisada porque na madrugada a Polícia não tem a obrigação de acordar os moradores.


Segundo a Companhia, ela não terá de pagar para registrar a ocorrência, a taxa cobrada é pela cópia do documento, que custa cerca de R$ 20,00.


A cópia é condição para que a pessoa ingresse com ação e cobre ressarcimento pelos danos.


Fonte: CampoGrandeNews







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