Foto: Júnior Lopes

Desde o final do ano passado, o vereador presidente Gean Carlos Volpato (PMDB) instituiu uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) aprovada pelos demais integrantes da Câmara Municipal de Naviraí. A presidência ficou a cargo do vereador Leandro Peres de Matos (PV), popularmente conhecido por “Leo Matos”, cuja comissão também é integrada pelos vereadores Antonio Carlos Klein (PDT), relator e o vereador José Roberto Alves (PMDB), como membro.
A referida comissão foi criada para investigar denúncias apresentadas pelo vereador Marcos Antonio Volpato (PP), sobre possíveis comercialização de lotes urbanos que deveriam serem distribuídos gratuitamente a população carente da cidade, depois de passar por estudos desenvolvidos pelo Núcleo de Habitação da Prefeitura Municipal, que tem como seu gerente Cícero dos Santos.
Durante o desenvolver dos trabalhos, uma das pessoas ouvidas pela referida comissão disse em sua ouvida que o vereador presidente da mesma (Leo) estaria envolvido. Apesar de ter dito isso, a mesma não apresentou à CEI prova documental que pudesse provar o que ela afirmou durante seu depoimento. Por outro lado, o vereador Marcos Volpato requereu junto à presidência do Legislativo, o afastamento do mesmo do cargo de presidente da comissão.
Ao analisar o pedido apresentado à presidência da Câmara Municipal de Naviraí, Gean Carlos Volpato disse que sem provas contundentes não afastará o mesmo daquele cargo. “Após receber tal pedido, enviei expediente ao Ministério Público Estadual (MPE) solicitando a documentação referida pela depoente, porém, até o momento não recebi. Assim sendo, não posso decidir a favor ou contra sem antes ter em mãos provas concretas que a mesma disse possuir e ter entregue ao promotor”.
Gean disse ainda que no seu entender, até o presente momento os integrantes da Comissão Especial de Inquérito (Leo, Klein e Zé Roberto) estão trabalhando a contento. “Boatos existem muitos, mas provas concretas até agora não foram apresentadas”, disse ele justificando porque não tomou a decisão até agora sobre este caso, afirmando também que pretende fazer a coisa certa, embasada em documentos comprobatórios e não só em disse me disse.

Fonte: Assessoria