A vigilância na faixa de fronteira seca de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, com cerca de 700 quilômetros de extensão, no combate contra a aftosa, trata-se de uma tarefa complicada, admitiram deputados estaduais nesta terça-feira.
Para a deputada Mara Caseiro (PTdoB), que era prefeita de Eldorado, um dos municípios mais afetados pelo foco de aftosa no Estado em 2005, o diferencial agora são os produtores.
“Os produtores estão mais atentos e não querem passar novamente por algo parecido com o que ocorreu em 2005, que foi um marco, pois agora os governos saberão como garantir que a doença não entre em nosso território”, disse a parlamentar.
O deputado Zé Teixeira (DEM), representante dos produtores rurais, concordou que o trânsito de animais entre o território sul-mato-grossense e o paraguaio é comum e muito difícil de ser controlado.
“Só se construíssemos um muro para não haver trânsito de animais”, disse o democrata, acrescentando ainda que acredita que o governo paraguaio seja displicente com a vacinação.
Para ele, os órgãos que fazem o controle na região devem se atentar efetivamente à identificação dos animais, como já foi determinado pela SFA (Superintendência Federal de Agricultura), mas também redobrar o cuidado com a pulverização de veículos paraguaios.
Já o líder do governo, Junior Mochi (PMDB), destacou que o Estado adotou todas as medidas necessárias desde a confirmação pelo Paraguai do foco e enalteceu a integração do Exército, Iagro, DOF e Polícia Militar na região.
Fonte: CG News