O governador André Puccinelli (PMDB) afirmou que a saída do PT da base governista não muda em nada a relação do Estado com o governo Dilma Rousseff. André comentou de manhã, que o fato não tem nenhuma implicação político-partidária e sugere até que o deputado Edson Giroto e o senador Antonio Russo permaneçam no PR.
“Não interfere em nada. A briga não foi com o senador nem com o deputado. Ao contrário, eles agregaram mais quantidade e, penso, boa qualidade”, disse, descartando também ingresso do ex-secretário no PMDB. “Ele [Giroto] tá no PR e fica no PR”.
Na Assembleia Legislativa, o deputado Antonio Carlos Arroyo, líder do PR, afirmou também que o afastamento do partido da base aliada não terá reflexos em Mato Grosso do Sul e nem muda a participação no Dnit.
O deputado Antonio Arroyo disse na Assembleia que senador Alfredo Nascimento (PR-AM), ex-ministro dos Transportes, não fez nenhum consulta aos estados sobre a decisão anunciada ontem, de que o partido entregaria todos os cargos.
O único cargo federal ocupado por integrante do PR no Estado é do superintendente do Dnit, Marcelo Miranda, mas ele, segundo Arroyo, tem o apoio do PT, do PMDB, do governador André Puccinelli e de toda bancada, sendo, portanto, uma indicação ‘suprapartidária’.
Arroyo considera que independentemente da relação em nível nacional, o comportamento do PR em Mato Grosso do Sul segue o mesmo, de alinhamento com o governador André Puccinelli e de apoio à política do governo federal.
Fonte: CG News