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Postada por: Jr Lopes dia 17/10/2009
TST nega que greve da Caixa seja abusiva e paralisação continua
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O Tribunal Superior do Trabalho (TST) indeferiu, nesta sexta-feira (16), liminar da Caixa Econômica Federal que solicitava a declaração de abusividade da greve que afeta agências do banco público há 23 dias. O Tribunal marcou audiência de conciliação entre a instituição e representantes dos trabalhadores para a próxima quarta-feira (21), às 9h.


O TST justificou a decisão informando que, nos processos de dissídio coletivo, a primeira etapa é sempre a tentativa de conciliação. "Não havendo entendimento, ou caso as partes rejeitem eventual proposta formulada pelo Tribunal, o processo será encaminhado a um relator sorteado, a quem caberá examiná-lo e levá-lo a julgamento", informa o texto divulgado no site do TST.


A paralisação em agências da Caixa Econômica Federal pelo Brasil já dura 23 dias (em Naviraí foi iniciada no dia 30 de setembro). Nesta sexta-feira, Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT) informou que a manutenção da paralisação foi decidida pela maior parte dos sindicatos regionais.


Segundo a confederação sindical, a greve continua em todas as capitais. A Contraf informa, porém, que o movimento foi encerrado em 20 cidades do interior dos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Entre os municípios em quie a greve terminou estão Campinas e Guarulhos.


Na segunda-feira (19), o Comando Nacional e a Comissão Executiva dos Empregados se reúnem, em São Paulo, para definir as orientações para os próximos passos do movimento dos funcionários da Caixa Econômica Federal, de acordo com a Contraf-CUT.


A última reunião entre os negociadores do banco e dos trabalhadores aconteceu na terça-feira (13). Na ocasião, a Caixa apresentou uma proposta que trouxe modificações apenas em relação à Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mas os trabalhadores exigem avanços na igualdade de direitos, no Plano de Cargos Comissionados (PCC) e no aumento do número de novas contratações.


Fonte: G1







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